terça-feira, novembro 16

Café Jamaicano

Depois de pronto, jogue algumas flores de hibísco e deixe o café mega quente descansar por uns 2 minutos antes de beber. Enquanto espera, vou contar uma história sobre a Senhora das Ervas  [das feiras de Maringá!].

"Eis que, num belo dia, à feira, decido fazer um passeio turistico. Fui atrás de barracas que tivessem produtos exóticos. Fui conhecer frutos e alguns sabores diferentes ainda para mim, como uma variação rara da manga, ou uma bela planta cujas flores são de cores exuberantes. Caldo de cana, pastel, pamonha, espetinho de queijo, um pedaço de graviola, um de côco e uma fatiazinha fina de melancia doce doce doce. Aí, cheguei, encantado pela feira, à Senhora das Ervas. PArecia-me baixa e flexionada. Talvez fosse o peso da vida que faziam seus joelhos curvarem-se. Cabelos grisalhos, claro. Era uma Senhora legítima. Fala mansa, baixa, e decidida. Explicou-me com um belo sorriso tudo aquilo que pôde. E eu, insaciável, depois de ter perguntdo sobre todas as ervas, tudo tudo tudo mesmo, impressionado com tamanho domínio!: Ela sabia o nome, o uso, os efeitos colaterais, as maneiras de preparo, as contra-indicações, a região em que ocorre, vida da planta, etc etc etc. Tudo mesmo.  Depois de tudo isso, eu - que já imaginava a mulher aprendendo o ofício com sua mãe, que por sua vez foi ensinada pela avó, e assim sucessivamente cada vez mais para trás. Uma vida toda pesada nos joelhos acompanhdas de uma vivência inenarrável. Um mundo escondido dentro dela mesma, dentre todos esses saberes. - E como a Senhora aprendeu tudo isso? Ela disse: Eu comprei um livro e li. Eu li.
. né?!.
Minha cara caiu no ato. No ato dela. Desmontou meu mundo. Comigo, Maysa: Meu muuunndo caiiuuu... rsrs. Tá certo, depois ela disse que 'fora aquelas que a gente já sabe desde a criação da gente, né? Aí, eu olhei na cara dela, fechei um olho, um biquinho de birra e disse: Sei. Eu e a Cláudia.

Agora que leu, seu café está pronto. Todas as vezes que você fizer esse café, você precisa oferecer também um material curto de leitura, que é para degustar também o café. Escolha coisas suaves, leves, engraçadas, divertidas, interessantes, culturais para a mesa e transofrme o Café Jamaicano no seu evento particular de bem estar.

domingo, novembro 14

Caipirinha Base Randômica

Eu e as bebidas... hehehehe. O Joe também gosta de postar umas bebidinhas aqui que até vídeo de preparo ele tem hehehehe. Gostamos muito disso. Ah, falando em bebida e em Joe, hoje, na feira, eu comprei um pouco de hibísco. Adivinha o que sai dessa cozinha hoje? Água de Jamaica!!!

Bom, mas vamos à Caipirinha Randômica. Eu dei esse nome porque ela é uma receita bem básica e que vai em com qualquer sabor de frutas. Básica, porque admite adaptação para outras frutas muito simplesmente, e randômica porque permite um leque de frutas que você tem aí na sua geladeira [frutas servidas como sobremesa em restaurantes universitários dão ótimas caipirinhas ;)] Então, vamos ao que viemos.

Ingrédients
Cachaça
Suco puro de fruta
Açucar
Gelo

Coloque tudo isso dentro de um liquidificador, ou de uma mixadeira de bebidas. Coloque a mesma proporção de cachaça e de suco de fruta. Por exemplo: duas medidas de suco, duas de cachaça. Uma colher de chá de açucar meio vazia para cada medida. No caso, duas colheres de açucar. Quem curte a cana brava, nao precisa adoçar. Mas já que vai parar tudo na artéria mesmo, então deixa o açucar bombar.. rsrsrsrsrsrs. Bom, coloca gelo e mexe. Mexe bem. Mexe gostoso. E beba. Eu tomei hoje com o sabor de laranja. Foi legal. Usei quatro doses de cada e me rendeu um bom sono, profundo, pesado, depois do almoço. Recomendo.